domingo, 15 de setembro de 2013
[Review] Cort evl k4
Visual:
Linda, é toda pintada à seco, as bordas da escala são arredondadas e o hardware combina totalmente com o shape dela que, apesar de ser mais puxado para Stratocaster, tem a superfície escavada no estilo das Les Paul além de ter Cutways na medida certa e se acomodar muito bem ao corpo devido aos cortes laterais no estilo Fender. Nota 10 nesse quesito!
Tarraxas:
Não são ruins, apesar de não terem muita participação, pelo fato da Guita ter um sistema Floyd Rose.
Madeiras:
Inicialmente pensei que era de laminado, afinal o preço da Guita é relativamente baixo, não que isso seja ruim, tem guitarras de laminado com som ótimo, mas quando troquei a ponte original, vi com o auxilio do meu professor de Luthieria que realmente era mogno, não o brasileiro, aquele indiano mais clarinho...O som tem muito sustain e corpo.
Braço:
(Parafusado em Maple c/ escala de Rosewood, 24 Casas)
Um dos pontos em que eu sou mais chato e seletivo ao escolher uma guitarra é o braço. Este é bem feito, fino e confortável semelhante aos braços das Ibanez Prestige, mais não tão fino como o de uma Jem por exemplo. A escala é bem feita com bordas arredondadas sem excessos de cola e marcação bem executada. Tive que dar uma ajustada nos trastes que não estavam 100% bem acabados, mas são de boa qualidade. Em fim, caiu como uma luva para mim e merece outro 10.
Captadores
Os captadores EMG são realmente ótimos, achava que eram captadores para um som moderno, mas eu estava errado, eles são muito versáteis mesmo; do vintage ao contemporâneo, dentro do possível é claro. A guitarra também vem com blindagem de tinta condutiva feita na fábrica o que garante um som com pouco "Hum"... Porém devo dizer que o circuito de fábrica é meio mal-feito, os pots são meio vagabundos e aquele capacitor não me convenceu além de ter solda porca em alguns lugares...depois que troquei tudo, ficou ótimo...
EMG Braço(Hz H4-a)
Som gordo e encorpado, com som limpo fica legal num jazz, mas grave demais para tocar outros estilos... Com distorção fica cremoso e bem definido, em frases lentas fica bem a lá Steve Vai e em frases rápidas só fica legal nas regiões mais agudas do braço. Adoro Fazer two-Hands com ele.
EMG Ponte(Hz H4)
Esse é o captador utilizado nas ESP japonesas do Alexi Laiho do COB, mas não se deixem enganar, ele é muito versátil. Responde bem aos controles de volume e com Chorus e Delay gera um Clean muito bonito estilo Wasting Love do Iron Maiden. Já com distorção, rasga bastante e fica ótimo em bases e solos, responde bem ao pot de volume, se você souber controlá-lo, o som "vai limpando" e com delays longos é possível fazer um som de violino.
Ponte + Braço:
Nesta posição, o som adquire as características dos dois captadores, fica encorpado e mais grave, porém definido e presente, lembra o timbre do Steve Morse com distorções mais leves como naquele álbum dele, Stressfest. Limpo, gera um som bonito para tocar acordes estilo Mike Stern.
Dou 7, mas só por causa da parte elétrica mal feita, os caps em si, são nota 10.
Floyd Rose:
Eis aqui o ponto fraco desta guitarra: A ponte, ao menos a que veio com a minha guita, era péssima. Não segurava muito a afinação, e os pivôs eram super vagabundos de forma que quando se dava alavancadas para trás, a afinação da guitarra subia um pouco e só voltava ao normal quando se fazia uma alavancada para frente. Além disso as oitavas não regulavam...por mais que eu tentasse...cheguei a pensar em vender a guita mas graças a Deus não fiz isso...Como resolvi o problema? Comprei uma GOTOH Japa, fiz novas furações, troquei os pivôs e instalei a ponte e hoje não troco essa guitarra por nada, simplesmente não desafina! As oitavas estão perfeitas e a ação das cordas bem baixa.
Em fim, a ponte original merece um 5, mais depois da Gotoh...Outra história...
(por Paul.Gilbert)
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brigado pelo esclarecimento amigo !
ResponderExcluirBoa Noite meu amigo to com o mesmo problema com a ponte qual modelo você comprou?
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